domingo, 12 de julho de 2009

Transamerica


Quando se trata de assuntos tabus, podemos citar vários, mais opção sexual fica entre os primeiros. E aqui, vemos neste filme independente um dilema que, já pedindo perdão pelo trocadilho, só acontece nos filme. Na historia conhecemos Bree (Felicity Huffman, faz um belo papel) um transexual que está presta a fazer sua tão sonhada cirurgia de mudança de sexo, quando todo seu esforço de deixar sua vida antiga para trás cai por terra. Ela recebe uma ligação de um jovem rapaz de 17 anos dizendo procurar o pai dele!! Sua psicóloga diz que só vai autorizar a cirurgia se ela conhecer o garoto. Nessa viagem a busca do garoto que está num presídio!!! por estar se prostituindo!!! Ele/ela terá a missão te ajudar o rapaz e chegar a tempo de sua cirurgia. O problema é, o rapaz não imagina que a simpática “senhora” é seu pai biológico!!!!.
Com boa interação entre a dupla principal, o filme nos leva, desde situações engraçadas a momentos de reflexão sobre esse assunto que gera muita polemica. Felicity consegue desenvolver o papel de uma forma que podemos um pouco entender a difícil tarefa que é uma pessoa assumir sua opção sexual. Todo o preconceito e sentimentos pelo qual o individuo envolve, a satistação pessoal de atingir seu objetivo.
Também é abordado sobre o respeito. A atitude que falta em muitos casos. O que cada um faz consigo mesmo é problema da pessoa. É a única coisa que ainda não os podem tirar. O que fazer consigo mesmo. O próprio corpo. Não entrando no universo religioso. O fato é: o corpo é da pessoa e o que quiser fazer, o que quiser ser, o que quiser vestir, etc, não interessa aos demais e deve ser tratado com respeito. E tudo isso deve ser começado no eixo fundamentar que é a família.

Filipe Santos

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