domingo, 25 de outubro de 2009

Distrito 9


Genial e brilhante. Quando estava iniciando o filme “distrito 9” não esperava que o quão bom seria o filme. É IMPRESSIONANTE. Mais de 20 anos de filme e ainda me impressionando. É por isto porque amo o cinema. E principalmente quando vemos obras primas como este filme. Distrito 9 é filmado em grande parte como estilo documentário, que registra o caos social ocasionado pela vinda de seres extraterrestres que desceram na terra, e por problemas técnicos não conseguiram mais voltar para seu planeta de origem. Logo, se fixaram e começaram a aumentar. Totalmente esquecidos pelo governo local, ficam marginalizados, tendo que se alimentar de lixo e usar meios ilegais para conseguir comida. Independente se forem aliens ou não, quando você junta um povo marginalizado e esquecido pelo governo, depois de alguns tempo inicia a formação de uma favela, aqui, chamada de “distrito 9”. A partir daí começam a surgir os problemas existente em favelas. Violência. Medo. Preconceitos sociais. E nesse caso, com pitadas crescentes de ódio. Alta referencia com racismo americano, que indicava os locais onde brancos e pretos deveriam andar e ao Apartheid na África do Sul são altamente exploradas. Como também o prazer doentio que existe em grupos que fazem a chamada limpeza étnica, brilhantemente demonstrado na cena em que agentes levavam uma ordem de despejo dos habitantes do Distrito 9 para uma nova morada ( um campo de concentração!), e forçava-os a assinar, enquanto isso, queimavam barracas cheias de ovos de aliens e comparavam o barulho a pipocas estourando. Tal ordem de despejo era, como a propaganda dizia, por razões humanitárias. Porém, o real interesse é nas armas alienígenas. Qualquer semelhança com fatos reais não é mera coincidência. O problema que o governo encontra é que as armas alienígenas são condicionadas para serem usadas especificadamente pela genética aliens (dando a liberdade a fazer experiências genéticas com os aliens!). Daí, nosso protagonista, o ator novato Sharlto Copley, funcionário da organização por trás de tudo isso ( uma ONU fictícia) sofre um acidente com um produto químico na favela aliens e consegue combina sua genética humana com a dos aliens, um hibrido, tornando-se o objeto de maior valor na terra. A partir daí, junte mais a pressão das diferenças entre raças, preconceito e armas e você terá prato cheio, que possui momentos de ternura a de extrema ação, que o diretor Neill Blomkamp consegue juntar tudo isso e nos jogar na nossa cara o que é importante de fato, que é aceitar as diferenças. O desafio de aceitar diferença, de saber respeitar o que cada um é (humano ou não), acredita e segue são coisas que para alguns pode ser difícil, mas é necessário para a harmonia entre povos e o crescimento saudável de diferentes nações. Talvez com esse bom senso sobre tal assuntos em tempos antigos, grandes vergonhas poderiam ter sido evitadas.

Filipe Santos

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Se beber não case


" Porque Clooney não sou chamou?!!"


Muito complicado falar desse filme. Porque ele é divertido ao ponte de fazer rir. participações especiais, situações absurdas e malucas acontecem ao longo do longa. Porém, após o efeito do riso nota-se que o filme não é lá essas coisas. Primeiro se analisa o contexto. Amigos vão para despedida de solteiro em Las Vegas e situações cômicas acontecem. Não é um tema original e já é muito batido. O “pulo do gato” de “Se beber não case” são o trio de atores protagonista do filme. Desde o gordinho besta (sempre tem nesses filmes) ao “tipo galã”. Estão muito bem entrosados, cômicos e divertidos. E fora a participação especial de Mike Tyson interpretando ele mesmo!!. Uma boa pedida para assistir e rir com os amigos.

Filipe Santos




" Lembrando do teste para "quebrando a banca"! Maldito Kevin Spacey!!!"

A proposta


"Se ver no youtube, eu processo!!"


Típico filme de comédia romântica. Situações engraçadas, um doloroso processo de paixão se no final, um belo “Happy End”. Sempre o mesmo. Apenas o que muda são os atores. Não se pode exigir muito de um filme desses, e nem esperar que agrade multidões. Filmes assim são feitos apenas para entreter aqueles que não gostam de pensar muito, só sentar, assistir, rir e suspirar. Contudo, a sacada é pegar atores “consagrados” para elevar o prestigio do filme, daí entra a Sandra Bullock. Sandra até que não é tão querida aqui no sul, mas em nossos amigos gringos é adorada. Ela é a chave do sucesso de “A proposta”. Apenas ela, pois seu par romântico (Ryan Reynolds) é péssimo. Sem expressão facial e nenhuma química com seu par romântico.
É necessário citar a bela participação da veterana dos cinemas Betty White , que faz a simpática, divertida e carismática avó de Ryan.
Betty White se divertindo nas filmegens

Bastardos Inglórius

"O oscar. Ou vou ficar p***!"


Ódio. Essa é a força motriz do novo filme de Quentin Tarantino. Com habilidade mestre, e até um pouco de sarcasmo, entra num tema que já foi extremamente explorado ( judeus e nazismo) e nos proporciona essa obra prima que não deixa pontas soltas. Obra prima? Sim meus amigos. Primeira coisa é o diretor. Mesmo se você não souber quem é o diretor, já nas primeiras cenas você consegue descobrir que o filme é de Tarantino. Algo que é essencial nos filmes e nesse ponto o diretor arrasa, que são os diálogos, os extensos e MARAVILHOSOS diálogos que se encontram ao longo do filme. Nesse ponto um ator merece ser citado, exaltado e ovacionado, o ator Christoph Waltz. O ator é perfeito. Sua atuação "polingue!" é muito impressionante. Waltz cativa com sua simpatia e maestria do seu discursar carismático e em segundos pode se transformar num ser imparcial, emanando fúria e terror. A melhor arma nazista do filme.
Elenco. Além de Waltz, existem outros excelentes, como o excelente ator alemão Daniel Brühl. Aconselho a procurarem a filmografia de Brühl e da uma conferida. Muito boa. E somente Tarantino para deixar Brad Pitt e Diane Krueger ( A lenda do tesouro perdido 1 e 2, super sem graça) e Mike Myers como verdadeiros atores. O filme emociona, tem suspense e momentos extremamente cômicos. Vale cada segundo.
Filipe Santos



"Não quis usar o uniforme ... !!! "




Transformers 2

"Chamem o magneto!!!!!"

Nunca pensei que presenciaria um filme que peca pelo excesso de ação, como ocorre na seqüência de Transformers. Extremamente exagerado, o diretor “explosivo” Michael Bay foca exageradamente nos grandes robôs e nas batalhas, parecendo mais cenas do bom e velho desenho animado do que realmente um filme. Não dizendo que não a cenas ESPETACULARES de lutas entre os metálicos, contudo se torna cansativo e repetitivo. Alem do que, apesar de vários atores na película, são extremamente pouco aproveitados, reduzidos a situações meramente cômicas de sitcom ao apelativo sexual que é Megan fox. Claro que existe o coringa de Bay que se chama Shia LaBeouf, que com seu talento e carisma ( e incrível capacidade cômica ) consegue manter o publico ( e os milhões) necessários para a sua seqüência. É verdade amigos, já estão querendo um 3!! Quem sabe teremos o primeiro desenho animado em um cinema!!! O problema é quando começar a repetir episódios!
Filipe Santos

sábado, 3 de outubro de 2009

Little Ashes

" Olha, uma borboleta !!"



Em era de “twilighter” é interessante constar como o talento do ator Robert Pattison foi pouco utilizado no filme “Crepúsculo”. Podemos constatar o seu talento nos seus filmes anteriores, como o divertido How to be, e o intigrante “Little ashes”, no qual interpreta a juventude do artista Salvador Dali e suas relações com os artista da época, principalmente com o escritor Frederico Garcia Lorca. Tal relação intensa provoca perturbação na mente de Dali, pois na época, o homossexualismo era um tabu fortíssimo. Apesar do foco em Dali, o ator Javier Beltrán que faz o papel de Frederico e espetacular, sua leveza na interpretação e na sua relação com Dali são pontos altos no filme. Para quem assiste ao filme, fica na mente a vontade de conhecer esse diferente, provocante e intenso artista que era Salvador Dali. E nisso, o filme cumpre seu papel.






Deixe ela entrar

" Tá olhando o que palhaço!"




Filmes de amor são comuns. Amor entre jovens, o primeiro amor não é tão comum, mas já foi abordado. Amor entre seres de raças diferentes atualmente esta sendo BEM abordado ( Twilight, True blood, Vampires diares, Underworld ...). Agora, primeiro amor de jovens e de raças diferentes é novo. Esse é o âmago do “Deixe ela entrar”. Nele, vemos o jovem Oskar, tímido, que vive só com a mãe divorciada, e tem que suportar valentões na escola, certo dia conhece uma bela jovem, Eli, e começa a ter um relacionamento sincero e terno com ela. Contudo, Eli, é uma vampira, mas nada disse impede o relacionamento entre Oskar e Eli. E ai o filme ganha níveis altos, pois a forma de direção do relacionamento entre os protagonista é extremamente linda, como também sinistra!. Os fãs de vampiros também não ficaram decepcionados!. Boa pedida.





Ano Um

"É verdade, eu trabalhei com o Peter ...!"


Jack Black sabe fazer rir. Fato. Contudo, manter o mesmo estilo de comédia não é produtivo. Todos rimos com o belo “Escola do Rock”, e dezenas de outros semelhantes, e nos impressionamos com seu belo papel em “King Kong”, e esperava que sua carreira seguisse rumos cada fez melhores. No entanto, deu uma boa escorregada ao protagonizar a comédia “Ano Um”. Não que o filme seja de um todo ruim. Suas piadas sobre referencias bíblicas são muito legais, contudo o apelo sexual e piadas grotescas que toda comedia americana deixa um gosto ruim.
Destaque também para o companheiro de Jack, o jovem Michael Cera, que esta recente nos cinemas, mas já deu certo brilho com seu papel em “Juno”. Agora seu único brilho em Ano um é o brilho da pintura dourada que cobre todo seu corpo em uma cena do filme. Como disse, grotesco!!