sábado, 8 de agosto de 2009

Harold and Kumar- Escape form guantanamo Bay

"Cara, essa erva é muito boa!!!"
Hilário. Extremamente hilário. A muito tempo não via um filme tão divertido. Com piadas muito legais, inteligentes e não apelativas. Bem, ta certo, as vezes existe um pouco de apelação. Mas já faz parte de filmes assim, e não diminui sua excelência. Uma pena que tanto o primeiro filme ( Madrugada muito louca ) e o segundo ( Harold and Kumar, fuga de guantanamo) saírem direto para DVD e tiveram pouca divulgação, pois ambos são ótimos. As historias de ambos são relativamente simples, contudo a graça é as situações absurdas que acontecem durante o desenrolar da historia. Situações absurdas, divertidas e muiiiiito inteligentes. No primeiro, depois de um dia bem cheio, Harold and Kumar decidem ir comer um lanche espacial numa lanchonete famosa, contudo de tudo um pouco acontece até chegar no tão sonhado lanche, desde ser perseguidos por policiais racistas, a usar uma chita como cavalo!!! Parece besta, mas acreditem, é muito bom. Na continuação, harold decide ir atrás da paixão de sua vida que viajou para amsterdã e seu amigo quer ajuda-lo, principalmente porque está indo para o pais nacional da maconha e do sexo!. No avião são confundidos por terroristas e são enviados para a base de guantanamo em cuba! Só que conseguem fugir e tem que procurar o noivo político da antiga namorada de Kumar para limparem os nomes e ainda conseguir ir para amsterdã. Podem esperar por situações hilárias, como o encontro de Harold(Coreano) e Kumar(Indiano) com uma reunião da KuKusklan!!! à fumar maconha com o presidente bush!!!. Risadas garantidas.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

I LOVE YOU MAN


"Amor, depois do solo a gente conversa!!"

I love you man
Falar de amizade é difícil. No campo feminino esse assunto é mais fácil, pois, as mulheres naturalmente expõem seus sentimentos para outras mulheres, permitindo assim amizades muito profundas. Entrando no campo masculino, a amizade é um assunto que se você parar para analisar, não é muito debatido profundamente. Se você é do sexo masculino, você já parou para analisar suas amizades? E o quando você se dedica a ela? E quão intimo seus amigos são com você e você a eles? Pode até não parecer, mas para muitos homens, esse assunto é complicado. Pelo simples fato de que demonstrar afeto por outra pessoa do mesmo sexo já é ligado à tendências sexuais. O que não tem nenhum fundamento. Em nossa sociedade, se um homem, excetuando um pai em relação ao filho, dizer a frase: eu te amo! para outro homem, já é tachado como homossexual, mesmo não sendo essa sua opção sexual. A que ponto chegamos! Por onde olhamos e ouvimos, mais e mais coisas utilizam de ligações sexuais. Desde uma música a uma simples propaganda. Tal contaminação nos força a modificar o nosso modo de ser e seguir padrões tolos para não ficar marginalizado do convívio coletivo. Contudo, a amizade masculina é daqueles assuntos que ninguém discute, mas todos entendem. O simples fato de um homem dizer que outro é seu amigo já diz muita coisa. Diz que pode confiar nele, que se sente bem quando ele esta perto. Que o convidaria para sua casa. Será que o mesmo pode se dizer quando uma mulher fala para outra que a tal é sua amiga? Mulheres que respondam!! Já diz a máxima que amizade de homens é para toda vida e que mulheres só dura no tempo de um corte de cabelo!
Nesse engraçado filme “I love you, man”, pega esse assunto complicado, e com uma maestria impressionante, consegue fazer um filme simples, divertido, não apelativo e sensato (parabéns ao diretor John Hamburg). No filme temos Peter Klaven (Paul Rudd) que é noivo de Zooey (Rashida Jones), a mulher dos seus sonhos. Ao organizar a cerimônia de casamento ele percebe que não tem qualquer amigo mais íntimo o qual possa convidar para ser seu padrinho. Decidido a resolver a situação, ele passa a encontrar vários homens na tentativa de ter uma verdadeira amizade. É assim que conhece Sydney Fife (Jason Segel), com quem se identifica e começa a ensina-lo a fazer “coisas de homem”!!
Tal assunto, a amizade profunda entre dois homens e sem correlação homossexual, tem até termo cientifico. Segundo a Revista Veja, o termo é “Bromance”! É a junção de “Brother” com “Romance”. Tal termo foi definido a parte de estudos das relações que grupos de skatistas tinham uns com os outros. Tais grupos têm a característica de crescerem juntos, desde crianças, e manter laços extremamente fortes de amizades.
Esse tipo de amizade também pode ver na mídia. Um exemplo é a relação entre o Dr. House com seu conselheiro e confidente Dr. Wilson.
Para terminar a resenha, deixo o que o Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade”: “que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém !”
Filipe Santos

domingo, 2 de agosto de 2009

Seção catálogo: "D-WAR"

"King Kong um C******"


A algum tempo atrás, na febre das vendas das TVs de plasma, era freqüente ver cenas de um filme que envolvia lagartos enormes com armas nas costas, e uma cobra enorme destruindo a cidade. Depois de algum tempo, sendo lançado diretamente em DVDs tenho em mãos o filme D-war, ou Dragons War. O Filme se garante APENAS, e repito mais uma vez, APENAS, pelos efeitos digitais dos animais. Em destaque para as enormes serpentes. A historia do filme é uma loucura. A muito tempo atrás, existia duas serpentes, uma do bem e outra do mal ( me poupe!!!!). Para a do bem virar um dragão celestial ( aiaiaiai!!!) os céus mandam um artefato poderoso para a terra, para ficar retido no corpo de uma mulher com a marca de um dragão no ombro, e quando esse receptora fizer 20 anos, deve se unir a serpente do bem e com isso, permiti-la subir aos céus como dragão celestial. Só que a serpente do mal ( a única coisa que fale a pena o filme) tenta impedir mandando seu exercito para capturar o artefato. Só que a pessoa que tinha o artefato do corpo morre, e depois de 500 anos, nos dias atuais, os céus !!! mandam de volta esse artefato para a terra. O filme tem interpretações toscas, cenas colocadas sem nexos. Precisa ter muita paciência para ver o filme ate o final. Mas as cenas de batalha entre o exercito da serpente do mal com o exercito americano até que vale a pena. E a batalha final da serpente do mal e da do bem (ta bom, parou isso!) no final do filme também valem a pena.
Se faltar escolha para o dvd de cortesia, é uma boa pedida.

Seção catálogo: "O MERCADOR DE VENEZA"

"penso em fazer um guizado ..."

Pensei muito em o que escrever. Cheguei a conclusão que para descrever esse filme so preciso dizer isso.

É William Shakespeare.
Tem Al pacino e jeremy Irons.

Não é um filme sessão da tarde nem filme pipoca. É peso rapaz.
E Al pacino está inspirador!!!!!!
Os outros atores estão ótimos.

Resumo do filme - Na cidade de Veneza, no século XVI, Bassanio (Joseph Fiennes) pede a Antonio (Jeremy Irons) o empréstimo de três mil ducados para que possa cortejar Portia (Lynn Collins), herdeira do rico Belmont. Antonio é rico, mas todo seu dinheiro está comprometido em empreendimentos no exterior. Assim ele recorre ao judeu Shylock (Al Pacino), que vinha esperando uma oportunidade para se vingar de Antonio. O agiota impõe uma condição absurda: se o empréstimo não for pago em três meses, Antonio dará um pedaço de sua própria carne a Shylock(que falta de originalidade, “mestre” Ariano). A notícia de que seus navios naufragaram deixa Antonio em uma situação complicada, com o caso sendo levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.

Seção catálogo: "TENHA FÉ"

"Atenção pessoal, no 3 todos inspirem, 1, 2 ..."
Um cara bêbado chora suas lagrimas com o barman. Ele diz: não, você não vai me entender!! O barman responde: estou aqui a mais de 50 anos! Não a nada do que eu não tenha ouvido! Ai o freguês bêbado abrir o zíper de sua camisa e mostra sua roupa de padre, para a supresa do barman. Ele diz: sou um padre (Edward Norton, bem novinho, mas muito bom!!!), que tem como melhor amigo um rabino (Ben Stiller, a mesma interpretação de sempre), que juntos temos uma amiga de infância, que eu descubro que estou a amando, mas descubro hoje a noite que ela esta dormindo a meses com meu amigo. Que por sinal, não deveria estar com ele, porque não é judia!!.
Complicado?. Mas é nesse contexto que essa deliciosa e inteligente comédia romântica, dirigida pelo próprio Edwardo Norton, segue seu roteiro. Norton é um padre nada convencional, que procura sempre melhorar seus sermões numa forma mais dinâmica e não tão chata ( um padre marcelo americano, só que sem canções alegres), que compartilha suas idéias de inovações com seu amigo de infância Jacob, que é rabino da sinagoga da cidade, que procura levar seus fies a sair do tradicionalismo e seguir em cultos mais dinâmicos a animados. Só que suas vidas mudam com a chegada de sua antiga amiga de infância. Tal amiga se apaixona por Jacob, que não deveria sair com outras mulheres que não fossem judias. E também, apesar do conflito que gera, também desperta no amigo padre, um sentimento forte de paixão.
PONTO ALTO DO FILME. Edward Norton. Ali é uma prova viva de como atuar. Também merece ponto com a direção, pois consegue manter o ritmo ao filme e coloca as piadas certas nos locais certos. Outro ponto que ganha é na capacidade de mexer, com muita inteligência, nas 2 religiões. Existe situações muito hilárias no filme, como quanto o rabino Jacob exorta a platéia que não estão cantando com animação devida o hino que exorta o amor de Deus, e por isso ele convida o coro negro da igreja protestante!! local. Fora que fica claro no filme que apesar de diferentes religiões, todos servem ao mesmo Deus, e por isso, não a o porque de não viverem em comunhão. Sentimento é tal que o projeto dos amigos é criar um Karaokê Cristo-judaico para os idosos da região!!!.
PONTO MEDIO DO FILME. A parte da comedia romântica até que é engraçada. Só que a atriz que faz a amiga não consegue ser tão boa quanto a sua personagem exige ser. E sendo o PONTO BAIXO DO FILME é a escolha de Ben Stiller para o papel do rabino. Até hoje não sei como Ben Stiller faz sucesso nas comedias. Alias, eu sei. Ele se cerca de pessoas com talento, e com isso ele imagina que deve ter algum talento. Pode ver que todos os filmes, quem brilha mais são os outros personagens. Vide “Trovão tropical”, e “Entrando numa fria 1 e 2”.

Seção catálogo - "DOIS É BOM, TRÊS É DEMAIS"

"Vejam, o prêmio que ganhei por esse filme!!!"
Existe algumas comédias que apenas americanos gostam. Essa pode estar incluída. Não dizendo que é uma comédia ruim. Até que dá para dar algumas risadas. Mas o filme “Dois é bom. Três é demais” força situações altamente improváveis, que algumas vezes não tem a menor graça. O que é uma pena, porque temos alguns atores bons. No filme, vemos o recém casal Molly (Kate Hudson, apenas um corpo bonito) e Carl (Matt Dillon, bom ator, mas apagado pelos demais atores), que precisam lidar com a presença do melhor amigo do marido, Randy (Owen Wilson, mesma atuação de sempre) que foi demitido recentemente e está como hóspede até conseguir um novo emprego. Só que esse amigo é a personificação do azar, ócio, desorganização e trapalhada. É aquele parente chato que toda família tem, que quando vem para visitar, passa a semana toda, ou vem visitar só no horário de almoço, e sai sem lavar prato e nem dar bom dia.
Notem que usar como base para comedia situações do cotidiano não é uma idéia ruim. Muitas séries são desse tipo. Contudo, tem que saber o nível do normal e do ridículo.
"Genro, uma vasectomia não doi nada!"
O filme tem apenas uma coisa que salva. Chama-se Michael Douglas, que faz o papel do pai da noiva. Ele está muito bom, extremamente a vontade, realmente se divertindo com o papel. São poucas cenas em que aparece, contudo, toda vez que aparece, brilha na tela. Ele faz o papel do pai superprotetor, que ainda não aceita o casamento da filha com o seu próprio funcionário, chegando a sugerir ao marido que fizesse vasectomia!!!! para sua filha não ter filhos. E caso ele realmente resolve-se ter filhos, que seus filhos tivessem o sobrenome da mãe!!!! Muito legal.

Seção Catálogo: "PIAF- UM HINO DE AMOR"

"Se não cantar, perco a razão de existir"
Piaf


Não são todos que gostam de filmes biográficos. E não é fácil fazer uma biografia que possa tanto atrair, como ser fiel a historia do personagem. Em “Piaf - Um Hino ao Amor” vemos a historia de vida de Edith Piaf, cantora de sucesso na época de 30 à 60. No filme, vemos como sua vida foi sempre uma batalha, desde a época da infância, em que foi deixada pelo pai com a vó, dona de bordel, dos 3 aos 7 anos, idade que fica praticamente cega devido a uma doença, até que aos 15 anos começa a cantar nas ruas de Paris para sobreviver. Extremamente tímida, é convidada para cantar num dono de boate (Gérard Depardieu, pequena participação, mas como sempre boa) e assim inicia seu caminho para o sucesso. Contudo, não é tão fácil assim sua vida. Depois dos sucessos em boates e cabarés, finalmente tenta sucesso nos grandes teatros, se tornando um sucesso. Com o sucesso, vieram à fama, dinheiro, amizades, contudo sua vida sempre teve percalços. No auge do seu sucesso, o amor de sua vida morre num acidente de avião. A partir daí sua vida começa a decair. Junto com sua poliartrite, e um acidente de carro que a deixa profundamente debilitada, fica altamente dependente de morfina, contudo, nunca parou de cantar, pois para ela, se deixa-se o palco, deixaria sua razão de existir. Édith Piaf (Édith Giovanna Gassion) nasceu em Paris, França no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse, França no dia 10 de outubro de 1963. Seu sepultamento foi acompanhado por uma multidão poucas vezes vista na capital francesa. Hoje, seu túmulo é um dos mais visitados por turistas do mundo inteiro.
O filme é emocionante. Tem cenas que não tem como não deixar de chorar. Grande parte dessa capacidade de emocionar é, sem sombras de duvidas, devido a espetacular interpretação de Marion Cotillard (Edith Piaf). Confesso que nunca tinha ouvido falar da cantora Piaf, mas vendo o filme, parecia que estava realmente vendo a própria Piaf na tela. E tem mais, o estilo não linear de contar a vida da cantora merece também suas congratulações, por não deixar tão cansativa a historia.
O filme recebeu inúmeras premiações. Dentre elas temos:
-Ganhou 2 Oscars, nas categorias de Melhor Atriz (Marion Cotillard) e Melhor Maquiagem. Foi ainda indicado na categoria de Melhor Figurino.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Marion Cotillard).
- Ganhou 4 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Atriz (Marion Cotillard), Melhor Trilha Sonora, Melhor Maquiagem e Melhor Figurino. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Som e Melhor Desenho de Produção.
- Recebeu 11 indicações ao César, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Marion Cotillard), Melhor Ator Coadjuvante (Pascal Greggory), Melhor Atriz Coadjuvante (Sylvie Testud), Melhor Fotografia, Melhor Figurino, Melhor Edição, Melhor Desenho de Produção, Melhor Som e Melhor Roteiro Original.
- Recebeu 3 indicações ao European Film Awards, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Marion Cotillard) e o Prêmio de Excelência (maquiagem).