sábado, 25 de julho de 2009

Trama Internacional

"Droga! cade o Bourne quando se precisa dele!!"


A força motriz desse filme que envolve intrigas internacionais, trâmites políticos e espionagem é a tensão. Que pode ser constatada no rosto do protagonista Louis Sallinger (Clive Owen). Personagem que se dedica totalmente a desmascarar um esquema de vendas de armas através de bancos internacionais. Sendo o objetivo do banco é fazer a venda, as transações e em seguida controla a dividia gerada no conflito. Controlando a divida, contrala-se tudo. Essa é a essência da indústria bancária, fazer de todos, desde nações a indivíduos, escravos da divida.
E de forma bem eficiente, o diretor Tom Tykwer consegue manter o ritmo da trama, que é recheada de pontos já característicos de filmes de espionagem, como uma clássica perseguição, a uma emocionante seqüência de tiroteio. Em “Trama internacional” também mexe com o limite entre agir conforme as leis ou agir por contra própria. Afinal, porque você seguiria as leis se sabe que elas são facilmente burladas e manipuladas.
Destaque para o ator Clive Owen que já é mestre nestes tipos de personagem. O que já mostra que está na hora de variar mais em seus futuros personagem. E Naomi Watts já teve dias melhores.

Filipe Santos


sexta-feira, 24 de julho de 2009

WATCHMEN

"Nunca se corrompa. Mesmo diante do Armagedon."

O que fazer, quando se é um herói, mas aqueles a quem você jurou proteger, não quer mais sua ajuda? Quem vigia os vigilantes? Essas e muitas outras perguntas são levantadas nesse belo filme “Watchmen” de Zack Snyder, baseada numa série de história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons. O filme se passa num momento critico, bem no ápice da guerra fria. A ameaça de uma guerra nuclear, que poderia devastar a terra é iminente. Nesse cenário tenso, começa a surgir suspeitas que existe alguém que está assassinando os antigos heróis, que agora, por ordem do governo, estão aposentados, excetuando por dois deles, o comediante (Jeffrey Dean Morgan, muito bom) e Dr manhattan (Billy Crudup), que continuam na ativa, só que trabalhando para o governo.
O interessante no filme é brincar com a natureza humana. Reconhecer que aquilo que nos faz tornar “civilizados” não passa, na verdade, de uma grande piada. No fundo todos somos animais.
A grande premissa de watchmen é se aprofundar dentro dos personagens da trama. Que não são poucos. Todos os conflitos que passam por todos os vigilantes. Sentir junto a eles a falta do prazer de viver como nos tempos de gloria, quando os ossos dos seus inimigos eram quebrados por seus punhos. O que não falta no filme são cenas, e muito boas, de ação.
Mas o que é bom no filme são as perguntas que são sempre colocadas no ar. Como saber o que é certo e o que é errado se aqueles que deveriam ser o exemplo podem se corromper?!!! Outra interessante: você mataria milhares para salvar bilhões??? O que são meros sacrifícios para um bem maior? Uma mentira pode gerar algo maior e melhor? Alguns podem dizer que sim. Mas tudo não passa de uma mentira enfeitada. Trata-se de viver numa ilusão. Os que saem beneficiados com ela podem ate agradecer. Mas quem vai ser justo com as peças de sacrifício. Elas foram em vão? Será que somos condicionados a aprender quando que devemos “ligar” nossa humanidade e senso de justiça, e quando devemos mantê-la imersa em camadas e camadas de mascares, regras e dogmas?
Em meio a uma vida de várias mascaras, de manipulações e mentiras. A mensagem que posso tirar desse belo filme, é citada por Rorschach: “Nunca se corrompa. Nem diante do Armagedon.”
Mesmo terminando minha critica, sinto a necessidade de falar mais do personagem Rorschach (Jackie Earle Haley, impressionante). Fiquei encantado com ele e com vontade de saber mais sobre ele. Rorschach é algo que vai intrigar quem nunca leu a séries em HQ. Esse vigilante passou por sérios traumas na infância, e sendo bem clichê, torna-se um herói mascarado (batman que se cuide !!!). Para ele o certo é o certo. A justiça é a justiça. Qualquer forma de tentar moldar ao seu bel prazer é repudiado por ele. Numa grande cena, em que está procurando uma garotinha seqüestrada, ele descobre o local do seu esconderijo e percebe que ela foi morta, e foi dada para os cães comerem. Em seguida subjuga o bandido que confessa abertamente o crime e pede para ser preso. Só que o choque da barbárie cometida por seqüestrado faz nosso herói ficar dividido. O cutelo que segura se torna tentador. Será que ele deveria usar? Ninguém saberia. Só que Walter Kovacs (a identidade do herói) não conseguiria fazer isso. Mas o bandido grita desesperado: “Vamos, eu preciso de ajuda! Me prenda!”. Rorschach, após algum tempo refletindo responde: “Homens são presos. Animais são abatidos.” E mata o seqüestrador com golpes de faca na cabeça!!!! Nesse dia, Walter Kovacs morreu, agora só existe a mascara, ou melhor, seu verdadeiro rosto. Só existe agora Rorschach. COOOOLLLLL !!!!!!!!!!


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Harry Potter e o enigma do Principe

"Huumm, como vou gastar todo dinheiro que ganhei da franquia...??!"

Interessante, engraçada e nem tanto fiel. Com essas 3 palavras eu posso resumir o mais novo filme do bruxo mais rentável da história do cinema, Harry Potter. Harry Potter já faz parte de nossa cultura e piadas, e foi lido por milhões de adolescentes que constituíram uma geração. Não que o livro tenha algo para ser seguido ou que tenha peso literário para influenciar alguém. Contudo, ignorar a força esmagadora do que é Harry Potter é algo que não é possível. E nem quero, porque mesmo com várias opiniões rígidas sobre o livro, e pela constante previsibilidade da historia (poxa, todo livro morre alguém!!!) é uma literatura de entretenimento, de fácil leitura e ótima companhia para um final de tarde. Que é só o que se precisa para terminar o livro!.
Outra coisa que deve-se comentar antes de entrar no filme, é que tirando raras exceções ( por exemplo Sin City) quando uma obra literária é adaptada para o cinema nem tem, e ouso dizer que nem deve, ser exatamente igual (tirando exceções, novamente citando Sin City). Para o ira dos fãs, nesse 6 filme, o diretor ( novamente David Yates, o responsável por estragar, filme a filme, desde o 4 filme desta franquia) não seguiu a linha da história do livro, dando atenção a determinada partes e outras não. Não dizendo que o filme é ruim, porque qualquer pessoa que não tenha lido o livro conseguira acompanhar, e até gostar. E porque não adorar. E talvez seja está essa idéia do diretor, de privilegiai quem não leu o livro. Contudo, a mancada é que é difícil achar alguém que não leu o livro, e fazer essa adaptação tão diferente pode levar o ódio de quem move a franquia. Mas que não vai adiantar muito porque eles voltaram de novo para as salas no ano que vem, então, o “pé de meia” da Wanner sempre está garantido.
Neste novo filme, Harry Potter se vê em 2 dilemas. O primeiro, bem mais interessante, Harry começa uma emocionante busca pelo passado de seu nêmesis, Voldemort, com a ajuda do seu professor e mentor Dumbledore, figura mais familiar próxima a ele, já que no outro filme seu padrinho recém descoberto foi assassinado!!! Essa busca vai levar a procura de objetos de alta magia negra chamada “Horcruxes”, que são a chave para derrotar o “Lorde das Trevas”. O que rende as mais intensas cena do longa. E o segundo, e aqui que o filme quase despenca, são os hormônios “teens” na flor da pele. O trio da franquia se vê rodeado em situações comuns nessa fase, com direito ate momento “coração partido bruxo”. Ei, os bruxos também amam!!!
No eixo da ação/suspense, o filme sempre tem o gosto de quero mais, por causa do pilar principal que sustenta esse eixo, que é o Dumbledore. Quem conseguiu captar a essência do idoso bruxo foi o ator Richard Harris;.. (Harry 1 e 2). Seu substituto, que é um bom ator e faz seu dever de casa para a franquia, passa longe do livro. As características de Dumbledore são fundamentais para a beleza da historia. Não digo que isso deixou o filme ruim. Longe disso. Harry Potter é um filme muito bom. Os números (que podem ser duvidosos pelo imenso numero de fãs) confirmam isso. Mas como um “fã light” tenho que registrar minha constante insastifação com o novo Dumbledore.
No eixo comédia romântica é que tem os maiores furos. Esse filme é inglês até a veia. De atores a diretor inglês. E existem piadas usadas no filme que parece que só inglês acha engraçado. Até tentaram deixar em algumas cenas Harry mais cômico, o que foi uma tragédia. A química de Daniel Radcliffe para comedia é do tamanho da tampa de uma caneta bic. Para nossa sorte temos Rupert Grint, o para sempre lembrado Rony Weasly, sendo finalmente bem aproveitado numa franquia. Com Rony segurando a comédia, a parte romântica, que foi extremamente usada, levando a falta de exploração ( o que foi o pecado mortal do filme) das melhores partes do livro que, que foi a pedra do sapato de Harry Potter. Mais uma vez digo, isso não deixou o filme ruim. Todavia as cenas do inicio da relação de Harry com Gina Weasley e de Rony com Hermione foi pobremente usadas. Um erro indesculpável já que os atores não são mais “teens” e conseguiriam colocar um pouco mais de peso nas interpretações. Porque é fato que a franquia Harry Potter tem bons atores que são pouco explorados. Temos o Snape, com o grande ator Alan Rickman, que foi pouquíssimo explorado, o que é um crime, porque é peça fundamental no filme. E até o Rupert Grint. E quem duvidar do talento do ruivo, assista “Diriving Lesson”.
Um ponto alto é por finalmente dar mais cena para o Draco Malfoy (Thomas Felton... muito bom). O inimigo escolar de Harry sempre foi pouco usado nos filmes, sempre ficando com algumas cenas, que defino como, “cenas de corredor de High School”!. Outro ponto de destaque são os efeitos. Estão assombrosos. Como também a descrição de alguns cenários do livro.
Harry Potter é um filme que você ou ama, ou odeia. E se ama, tem que engolir os sapos. È uma ótima diversão. Com momentos de risada certo e momentos de segurar respiração. Mas sempre vai faltar algo no filme. E vai faltar até o fim da franquia, já que será o mesmo diretor. Mas fazer o que. Podemos tentar até rezar para nossa senhora do guadalupe para que Alfonso Cuarón possa voltar ( Harry 3, a melhor de todas as adaptações da franquia). Mas como no filme, só por magia mesmo.
Filipe Santos


quinta-feira, 16 de julho de 2009

17 again!!!!!

"Oh não, ainda tenho cara de ator da disney!!!!"



Zac efron não deixa de dançar. Talvez se preocupar um pouco mais com a interpretação do que a aparência, acho que seria um ator. Mesmo ele se esforçando ao longo do filme com seu personagem, ele leva um carma (“HSM1,2,3!!!) nas costas, e querendo ou não, cara bonita e corpo definido com prestigio de atuação raramente andam juntos. Pode ajudar na fama e nas conquistas das fãs. Mas para uma carreira de cinema de verdade, não ajuda muito. Mas mesmo assim o filme “ 17 outra vez” tem seus momentos. Apesar de ser um tema já batido e rebatido, sobre como seria se pudesse voltar no tempo, e também com pitadas do clássico “Quero ser grande” com Tom Hanks, algumas piadas ainda se mantém engraçadas
Neste filme vemos no inicio o jovem Mike (Zac efron) que perde a chance de bolsa de estudo por causa da namorada que fica grávida. Contudo ele desiste de tudo para cuidar do bebe. Uma pausa agora na escrita para um momento consciente. No filme, vemos uma certa alegria demasiada nesta noticia, um pouquinho de realidade nesse assunto ate que seria bom. demonstrar um pouco de medo na reação e não sair pulando de alegria. Gravidez no colegial não é tão feliz assim não, como todos sabem. Mas não creio que se encaixaria num filme de comedia desse tipo. Mas não posso deixar de pensar na infinidade de adolescente que vêem isso e pensam que com o amor pode tudo. Mas voltemos ao filme.
Mike cresce com uma vida cheia de arrependimento por ter desistido de seu sonho e culpa sua mulher pela vida infeliz, o que acaba destruindo o casamento e afastando ele dos filhos. De repente, numa visita a escolha, ele conhece um estranho funcionário, e de repente ele volta a ter 17 anos de outra vez. Contudo, ele tem 17 mais sua mente ainda é de adulto. Ele vê uma oportunidade de se aproximar e ajudar seus filho e tentar conquistar sua esposa.
O legal do filme é mostrar a diferença do que era ser um adolescente nos anos 80 e como esta a adolescência agora. A futilidade e competitividade em que o mundo colegial se tornou. E como os valores estão sendo destruídos.
Apesar de focar quase todo o filme em zac efron, quem merece as glorias é o amigo nerd dele, o impressionante Ned, interpretado por Thomas Lennon. Eu só tenho que dizer que quero ter uma casa igual a dele, quero o dinheiro dele, é que “OS NERDS MANDAM!!!!” Grande parte dos momentos cômicos é devido a ele, podemos ate dizer que é mais um clássico de filme em que o personagem secundário chama mais atenção que o protagonista.
Nota 6 para o filme e nota 9 para o amigo nerd!!!!!!!

Filipe Santos

AGORA, HOMENAGEM AO AMIGO NERD










"Droga!!! Errei!!!





quarta-feira, 15 de julho de 2009

Como perder amigos e alienar pessoas!!

"Lord save the queen!!!"


Os britânicos tem características bem particulares. E colocar um típico britânico dentro do universo americano, e ainda mais, dentro do competitivo, cruel e sádico mundo das celebridades e confusão na certa. Neste engraçado e irônico filme, temos Sidney Young, um jornalista sem sucesso inglês, que é convidado a participar de uma das mais famosas revistas de celebridade americana do mundo. Só que ele vai descobrir que o mundo de celebridades não é a famosa Shangri-la que ele pensava.
Neste filme podemos ver o quão à cultura americana difere da inglesa. Seus modos de vida, piadas e até trejeitos diferentes. Como também aos valores pessoais que motivam cada pessoa. E Sidney vai ter que descobrir que vai necessitar seguir a regras deles para atingir seu objetivo, o sucesso e uma noite de sexo com uma atriz famosa.
Aqui vemos o talento cômico de Kellan Pannell mais uma vez no seu currículo, que não tem pois filmes bons, como os obrigatórios “Todo mundo quase morto” e “Chumbo grosso”. Também podemos ver na mais recente adaptação no cinema “Star Treken”. So posso aguardar por seus futuros filmes e mais futuras risadas.
Destaque também para Kirsten Dunst ( muito boa ) e para os olhares atentos, a eterna “Scully” do sempre bom seriado “Arquivo X” - Gillian Anderson.
Outro ponto interessante, contudo não posso comentar muito por não ter lido, é que existe um livro que é exatamente o oposto ao filme, que se chama : “Como fazer amigos e influenciar pessoas”. Algum dia lerei e depois comentaria sobre ele e as diferenças dele com o filme. Que não devem ser poucas !!!!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Cavaleiros com Sangue de Aço!!

"Corre, se não o bicho pega!!!!"

Às vezes os épicos não aquilo que esperava-mos. Mas como amante de rpg, não posso deixar de gostar desses “bons filmes ruins”. E não são poucos. Além desse filme, existe muitos outros que tentam usar o universo do RPG para roteiros para filmes. Só que não é fácil. Isso é fato. Não é simples criar todas as regras do rpg incluir num filme e ainda deixar um filme dinâmico e atrativo. O caso dos “cavaleiros com sangue de aço” está dentro deste dilema. O filme é repleto de clichês, repleto!!!, mas quem joga de rpg vai gostar. É repletos de lutas, cafonas, também não podemos esperar muito por que se vê claramente que é um filme com baixo e limitado orçamento. Efeitos digitais toscos, que não minha opinião entre colocar um efeito ruim e não colocar é melhor não colocar. Um filme baseado em rpg não precisa sempre ter efeitos extraordinários e até não ter efeito algum. Fato é que a adaptação do game “Dungeons and Dragons” com o filme de mesmo nome teve efeitos muito bons, mas a historia era muito fraca, já sua seqüência, teve pouquíssimos efeitos, baixíssimo orçamento ( as espadas, durante as lutas, balançavam!!!!!) mas teve um ótimo roteiro e piadas muito legais que só os praticantes do RPG entendem.
Seguimos numa épica em que o acesso a câmeras digitais, permitem que os fãs consigam realizar seus próprios filmes. E pasmem os mestres dos cinemas, não são de baixa qualidade, e alguns são muitos bons. Um recentemente saiu, e não vejo a hora de assistir, é sobre as origens de Lara Croft, heroína de tomb raider. Os comentários sobre esta adaptação feita por fãs são muito bons. Sou favoráveis que o mercado de filmes se torne cada vez mais diversificado pois nós só temos a lucrar com isso.
E os filmes baseados em rpg ainda têm muito a trilhar. Porque também existe uma montanha quilométrica que sempre vai tapar o sol do sucesso que se chama “Senhor dos Anéis”!!! Essa: extraordinária, perfeita, incomparável, ótima ... ; adaptação do nosso: mestre, mente brilhante, professor, ...; tolkien, sempre vai ser uma pedra, não, meteoro, no sapato dos diretos que fazem filmes de rpg.
E nem vou tentar explicar e salvar a participação do eterno “doutor” de “De volta para o futuro (Christopher Lloyd) e porque os elfos tinhas “presas” !!???!!!!!?????Às vezes os épicos não aquilo que esperava-mos. Mas como amante de rpg, não posso deixar de gostar desses “bons filmes ruins”. E não são poucos. Além desse filme, existe muitos outros que tentam usar o universo do RPG para roteiros para filmes. Só que não é fácil. Isso é fato. Não é simples criar todas as regras do rpg incluir num filme e ainda deixar um filme dinâmico e atrativo. O caso dos “cavaleiros com sangue de aço” está dentro deste dilema. O filme é repleto de clichês, repleto!!!, mas quem joga de rpg vai gostar. É repletos de lutas, cafonas, também não podemos esperar muito por que se vê claramente que é um filme com baixo e limitado orçamento. Efeitos digitais toscos, que não minha opinião entre colocar um efeito ruim e não colocar é melhor não colocar. Um filme baseado em rpg não precisa sempre ter efeitos extraordinários e até não ter efeito algum. Fato é que a adaptação do game “Dungeons and Dragons” com o filme de mesmo nome teve efeitos muito bons, mas a historia era muito fraca, já sua seqüência, teve pouquíssimos efeitos, baixíssimo orçamento ( as espadas, durante as lutas, balançavam!!!!!) mas teve um ótimo roteiro e piadas muito legais que só os praticantes do RPG entendem.
Seguimos numa épica em que o acesso a câmeras digitais, permitem que os fãs consigam realizar seus próprios filmes. E pasmem os mestres dos cinemas, não são de baixa qualidade, e alguns são muitos bons. Um recentemente saiu, e não vejo a hora de assistir, é sobre as origens de Lara Croft, heroína de tomb raider. Os comentários sobre esta adaptação feita por fãs são muito bons. Sou favoráveis que o mercado de filmes se torne cada vez mais diversificado pois nós só temos a lucrar com isso.
E os filmes baseados em rpg ainda têm muito a trilhar. Porque também existe uma montanha quilométrica que sempre vai tapar o sol do sucesso que se chama “Senhor dos Anéis”!!! Essa: extraordinária, perfeita, incomparável, ótima ... ; adaptação do nosso: mestre, mente brilhante, professor, ...; tolkien, sempre vai ser uma pedra, não, meteoro, no sapato dos diretos que fazem filmes de rpg.
E nem vou tentar explicar e salvar a participação do eterno “doutor” de “De volta para o futuro (Christopher Lloyd) e porque os elfos tinhas “presas” !!???!!!!!????

domingo, 12 de julho de 2009

Transamerica


Quando se trata de assuntos tabus, podemos citar vários, mais opção sexual fica entre os primeiros. E aqui, vemos neste filme independente um dilema que, já pedindo perdão pelo trocadilho, só acontece nos filme. Na historia conhecemos Bree (Felicity Huffman, faz um belo papel) um transexual que está presta a fazer sua tão sonhada cirurgia de mudança de sexo, quando todo seu esforço de deixar sua vida antiga para trás cai por terra. Ela recebe uma ligação de um jovem rapaz de 17 anos dizendo procurar o pai dele!! Sua psicóloga diz que só vai autorizar a cirurgia se ela conhecer o garoto. Nessa viagem a busca do garoto que está num presídio!!! por estar se prostituindo!!! Ele/ela terá a missão te ajudar o rapaz e chegar a tempo de sua cirurgia. O problema é, o rapaz não imagina que a simpática “senhora” é seu pai biológico!!!!.
Com boa interação entre a dupla principal, o filme nos leva, desde situações engraçadas a momentos de reflexão sobre esse assunto que gera muita polemica. Felicity consegue desenvolver o papel de uma forma que podemos um pouco entender a difícil tarefa que é uma pessoa assumir sua opção sexual. Todo o preconceito e sentimentos pelo qual o individuo envolve, a satistação pessoal de atingir seu objetivo.
Também é abordado sobre o respeito. A atitude que falta em muitos casos. O que cada um faz consigo mesmo é problema da pessoa. É a única coisa que ainda não os podem tirar. O que fazer consigo mesmo. O próprio corpo. Não entrando no universo religioso. O fato é: o corpo é da pessoa e o que quiser fazer, o que quiser ser, o que quiser vestir, etc, não interessa aos demais e deve ser tratado com respeito. E tudo isso deve ser começado no eixo fundamentar que é a família.

Filipe Santos

sábado, 11 de julho de 2009

the boy with striped pijamas (O garoto de pijama listado)

Primeira postagem!!!! E vamo que vamo!!!!!
O que é o horror de uma guerra aos olhos de uma criança? O cenário nazista e o massacre dos judeus já foi muito utilizado nas telas dos cinemas, contudo, a diferença deste filme é que não vemos a guerra através do bravo soldado que dispara dúzias de tiros, nem dos generais e comandantes ditando suas ordens, mas aos olhos de uma criança, que apesar de tentarem explicar o motivo do “ódio ao judeu” não consegue realmente compreender o porquê de tanto ódio. Esta criança é o jovem garoto de 8 anos chamado Bruno ( Asa Butterfield – novato no cinema, mas sua atuação é comovente e impressionante) que precisa deixar seus amigos da cidade e acompanhar ao pai soldado, maior orgulho, que foi promovido e precisa ir morar no campo. Lá, sozinho e tedioso, descobre que mora ao lado de uma “fazenda” que tem “moradores” estranhos, porque eles vivem vestidos de “pijamas”, e pela sua inocência se pergunta: porque ainda estão de pijamas no meio do dia?
A partir da curiosidade ele conhece Shmuel ( Jack Scanlon ) que nasce uma amizade. Entre os furtos de comida para o novo amigo e suas conversas, Bruno começa a tentar entender os acontecimentos ao redor dele e com seu novo amigo e apesar de se esforçar, não compreende o motivo das grades, dos pijamas e do ódio. Mas como toda criança, a fé de sua inocência consegue manter a visão pura dos acontecimentos, confirmados na frase de Bruno: “Não se preocupe Shmuel, logo os dois lados vão se entender e vamos poder brincar sem grades!!”
Um filme bonito, emocionante, que faz refletir mais uma vez sobre a insensatez que as ações de um regime pode causar, não só no país, mas na célula fundamentar que é a família.Também deve se lembrar que este filme é baseado de um livro de mesmo nome, do autor John Boyne. Além dos filmes, a leitura é, logicamente, recomendada.


Bem vindo!!!!

Vou começar um projeto pessoal. Um hobby que quero amadurecer. Meu projeto é assistir pelo menos 1 filme por dia e depois colocar a minha critica nesse blog. Como objetivo, posso citar vários: um acervo pessoal, uma fonte de consulta, ou simplesmente uma memória digital.
Em resumo, faço esse blog para mimm, mas que ele tambem possa ser fonte de consulta para aqueles que amam tanto os filmes como eu.
Pois não existe filme ruim, só depois de assistir até o fim é que pode dizer se é ruim ou não!!!!
Filipe Santos