domingo, 2 de agosto de 2009

Seção catálogo - "DOIS É BOM, TRÊS É DEMAIS"

"Vejam, o prêmio que ganhei por esse filme!!!"
Existe algumas comédias que apenas americanos gostam. Essa pode estar incluída. Não dizendo que é uma comédia ruim. Até que dá para dar algumas risadas. Mas o filme “Dois é bom. Três é demais” força situações altamente improváveis, que algumas vezes não tem a menor graça. O que é uma pena, porque temos alguns atores bons. No filme, vemos o recém casal Molly (Kate Hudson, apenas um corpo bonito) e Carl (Matt Dillon, bom ator, mas apagado pelos demais atores), que precisam lidar com a presença do melhor amigo do marido, Randy (Owen Wilson, mesma atuação de sempre) que foi demitido recentemente e está como hóspede até conseguir um novo emprego. Só que esse amigo é a personificação do azar, ócio, desorganização e trapalhada. É aquele parente chato que toda família tem, que quando vem para visitar, passa a semana toda, ou vem visitar só no horário de almoço, e sai sem lavar prato e nem dar bom dia.
Notem que usar como base para comedia situações do cotidiano não é uma idéia ruim. Muitas séries são desse tipo. Contudo, tem que saber o nível do normal e do ridículo.
"Genro, uma vasectomia não doi nada!"
O filme tem apenas uma coisa que salva. Chama-se Michael Douglas, que faz o papel do pai da noiva. Ele está muito bom, extremamente a vontade, realmente se divertindo com o papel. São poucas cenas em que aparece, contudo, toda vez que aparece, brilha na tela. Ele faz o papel do pai superprotetor, que ainda não aceita o casamento da filha com o seu próprio funcionário, chegando a sugerir ao marido que fizesse vasectomia!!!! para sua filha não ter filhos. E caso ele realmente resolve-se ter filhos, que seus filhos tivessem o sobrenome da mãe!!!! Muito legal.

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