quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Anjos da noite 3 - A rebelião

"Um lenço, por favor ...!!"
Bill nigth é de uma qualidade única. Pode colocar qualquer papel: tira orgulhoso (Hot Fuzz), zombie (Shaun of the Dead), soldado alemão (Valkyrie), dono de agencia de espionagem (o péssimo Alex Rider), pirata de um navio de rock (The Boat that Rocket) ou como um pirata com tentáculos ( Piratas do Caribe 2 e 3), não importa, ele arrasa em seus papeis. E o papel do lorde vampiro em “Anjos da noite: A rebelião” cai perfeitamente para ele.
Bill Nighty é uma das poucas qualidades do filme. Não que o filme não seja ruim. Ele é superior aos anteriores. Apenas que é difícil compreender o que passa na cabeça dos produtores em insistir de usar modelos e fantasias para representar os lobisomens, aqui denominados lycans. Percebemos momentos de animações gráficas, que ficaram perfeitas e momentos em que vemos atores fantasiados ou modelos mecânicos. A artificialidade é tão grande que estraga totalmente a cena. Depois de Transformers, creio que já não exista a palavra “impossível” para o cinema.
O universo de vampiros e lobisomens é imenso e é preciso cautela, pois existem uma miríade de adaptações e diferentes tipos de regras que regem tal universo, tornando suas adaptações para cinemas um processo complicado, pois não há como agradar a todos. Lógico que excetuando a obra prima que é “Dracula de Bram Stoker”, o qual aconselho ,com intensidade a quem gostou do filme, procurar ler o livro, que incomparavelmente superior. Até hoje não ouvi criticas negativas para esse filme. Mas fora esse, nem Anne Rice ficou salva dos adoráveis críticos.
Não podemos deixar de falar na pior historia criada sobre vampiros que já fizeram na historia do cinema/literário que é o “fenômeno” teen Twilight. Esperemos que todos os 6!! filmes passem logo e que possamos esquecer logo esse alvoroço de progesterona.
Na época que foi lançado o primeiro filme da trilogia “Underworld”, foi na mesma época do lançamento do também fraco “Van Helsing”. Ambos procurarem seguir eixos diferentes, no caso de Van Helsing, se firmar no carisma do Hugh Jackman, mas nem “Wolverine”, apesar de ter muito carisma, tem que comer muito feijão para manter um filme sozinho. Em Underwold, foca mais nas regras e no universo do RPG. Segundo os fãs desse Role-playing game (RPG, traduzido como "jogo de interpretação de Personagens"), foi uma das melhores adaptações do universo vivido nos jogos, mas a pior transformação de lobisomem que já fizeram, sendo nesse aspecto, Van Helsing tem seu mérito.
Filmes com o universo fantástico sempre irão atrair. Podem ser nerds com varinhas, magos querendo destruir bijoterias!, ou humanos com fotofobia extrema a espécies humanóides da família Lupus; são formulas certas para divertimento.


Filipe Santos



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